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Salve sua Orquídeas da Mais Temível Doenças (Podridão Negra) com Fungicida Sistêmico

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A Podridão Escura é uma das mais temíveis doenças que atacam orquídeas.
É mais comum seu surgimento em épocas chuvosas ou quando o cultivador mantém muita umidade no ambiente.
Ela é causada por fungos (Pythium ultimun e Phytophthora cactorum).
Aparecem em diversos gêneros, mais é mais comum nas orquídeas Cattleya.
O início da doença é percebido através de manchas transparentes que passam rapidamente para a cor castanho e depois preta.
Quando não tratada, a planta afetada poderá morrer.

A doença pode atacar qualquer parte da planta: folhas, pseudobulbos ou raízes, mas o mais comum é surgirem nas folhas.

A mancha rapidamente cresce e se espalha pela planta toda.

É comum também as folhas ficarem amareladas em torno da área infectada.

O fungo é disseminado através da água, então separe a sua orquídea das demais e corte trate (veja abaixo) o mais rápido possível.

Existe também um outro tipo de podridão Escura, a bacteriana. Ela é causada pela bactéria Erwinia, mas essa doença é menos comum no Brasil.
Quando aparece no nosso país, geralmente é mais em Phalaenopsis, mas não a confunda com a Podridão Parda, causada pela bactéria Pseudomanas spp.

Ao contrário da Podridão Escura causada por fungos, a bacteriana  além da cor Escura, a mancha também pode ser aquosa (nem sempre acontece). Quando ataca os pseudobulbos, deixa-os moles e se você comprimir a mancha, ela exalará um cheiro muito forte e desagradável.
Nesta matéria eu vou falar do tipo mais comum, ou seja, a que não exala cheiro.

Dica:

Para cultivadores de Cattleya, adubar na primavera, com  adubo com alta concentração de cálcio, segundo grandes alguns cultivadores, evita o surgimento da podridão Escura.
Vale testar, né?

Prevenção:

Como sempre digo, o ideal é prevenir para não ter que tratar a doença.

Para isso, siga estas dicas:
– Esterilize os vasos antes do plantio ou replantio;
– Antes de colocar o novo substrato, jogue água fervendo nele e deixe esfriar;
– Evite deixar uma planta muito próxima a outra (o ideal é o espaçamento de um palmo de uma folha para outra);
– Não deixem vasos próximos ou no chão, o ideal é estarem pelo menos 50 cm de distância do chão.
– Evite deixar as folhas das orquídea úmidas por longo período;
– Coloque os vasos em locais que tenham boa circulação do ar (que ajuda na secagem das folhas e substratos);
– Ao primeiro contato do sintoma desta ou outra doença, isole a planta contaminada.

 

Como tratar?

PASSO 1:

Faça o corte com uma faca/tesoura esterelizada* da parte atacada. Corte cenca de 2-3 cm abaixo da mancha, para manter uma margem de segurança.

* Para esterelizar, coloque a lâmina na chama do fogão por 15-30 segundos ou deixe de molho no cloro por 30 minutos.

Observe o corte que você vez na planta, se estiver com cor castanha ou preta, corte mais um pedaço, até que apareça apenas a cor verde natural da planta. É comum por fora estar verde, mas no corte apresentar manchas.

No caso de Cattleya e outras orquídeas simpodiais, quando a mancha é grande, é recomendado cortar o pseudobulbo inteiro, para isso faça o corte no rizoma.

No caso de orquídeas de crescimento monopodial, como é o caso das Phalaenopsis e Vanda, remova a folha inteira afetada, para evitar que ela atinha a coroa.

PASSO 2:

Depois do corte, coloque um fungicida de contato e no corte, aplique uma mistura de canela em pó com óleo mineral ou óleo de cozinha, de forma que o corte todo seja preenchido com a canela. Esta parte impermiabilizará a ferida.

PASSO 3:

Deixe a orquídea em local arejado (para secar a ferida) e não molhe por 7 dias.

Fungicida sistêmico para controle:

É recomendado para caso de vários ataques ou quando o corte com canela não for suficiente. Fungicidas:

– Alliette

– Captan

– Dithane M-45

– Physan 20

O fungicida deve ser aplicado e depois repetido mais duas vezes. A segunda dose deve ser realizada em 30 dias e a terceira, 60 dias após a primeira aplicação.

Fonte: cynthiablanco.blogspot.com.br

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